 |
Fotografia minha. Rua Augusta vista do Arco da mesma. |
Rua Augusta num dia com pouco sol e algum frio, no ano 2015. Como se pode ver tem muitas pessoas, mas para uma cidade como Lisboa, acaba por ser normal dado o turismo que a caracterizava nessa altura. Nos finais de 2019, vi esta mesma rua, no mesmo local, completamente cheia de gente. De tal maneira que não se conseguia ver o desenho da calçada.
 |
Fotografia minha. Alfama. |
Esta é uma Alfama que não reconheço.Tendo estudado no local, foram muitas as vezes que a percorri, ouvindo as vozes dos habitantes e, frequentemente, falando de janela para janela.
 |
Fotografia minha. Alfama. |
As ruas/escadas, tão típicas, estavam enfeitadas com vasos de flores...
 |
Fotografia minha.Alfama. |
... e as varandas, a maioria das vezes, com roupa pendurada. Hoje, é um bairro descaracterizado, onde se ouve falar tudo menos português, e onde crescem, desmesuradamente, placas de alojamento local [AL].
Lembro-me de no ano 2013, aquando da estreia do filme "Comboio Nocturno para Lisboa", ter lido um artigo sobre o mesmo, em que Jeremy Irons, que fez parte do elenco, alertava para a necessidade de o país ter cautela e "não estragar o encanto da cidade", só por dinheiro.
https://www.noticiasaominuto.com/cultura/55771/tudo-sobre-o-filme-comboio-nocturno-para-lisboa
Foi precisamente o que aconteceu!
Nada tenho contra o turismo, faz falta para o desenvolvimento do país, mas entrou-se em extremismos.
Em Junho, quando de novo as companhias aéreas voltarem ao normal funcionamento, veremos o que vai acontecer.