quarta-feira, 27 de maio de 2020

Lisboa e o Turismo.

Fotografia minha. Rua Augusta vista do Arco da mesma.
 Rua Augusta num dia com pouco sol e algum frio, no ano 2015. Como se pode ver tem muitas pessoas, mas para uma cidade como Lisboa, acaba por ser normal dado o turismo que a caracterizava nessa altura. Nos finais de 2019,  vi esta mesma rua, no mesmo local, completamente cheia de gente. De tal maneira que não se conseguia ver o desenho da calçada.
Fotografia minha. Alfama.







Esta é uma Alfama que não reconheço.Tendo estudado no local, foram muitas as vezes que a percorri, ouvindo as vozes dos habitantes e, frequentemente, falando de janela para janela.

Fotografia minha. Alfama.
 As ruas/escadas, tão típicas, estavam enfeitadas com vasos de flores...

Fotografia minha.Alfama.

... e as varandas, a maioria das vezes, com roupa pendurada. Hoje, é um bairro descaracterizado, onde se ouve falar tudo menos português, e onde crescem, desmesuradamente, placas de alojamento local [AL].

Lembro-me de no ano 2013, aquando da estreia do filme "Comboio Nocturno para Lisboa", ter lido um artigo sobre o mesmo, em que Jeremy Irons, que fez parte do elenco, alertava para a necessidade de o país ter cautela e "não estragar o encanto da cidade", só por dinheiro. https://www.noticiasaominuto.com/cultura/55771/tudo-sobre-o-filme-comboio-nocturno-para-lisboa

Foi precisamente o que aconteceu!

Nada tenho contra o turismo, faz falta para o desenvolvimento do país, mas entrou-se em extremismos.

Em Junho, quando de novo as companhias aéreas voltarem ao normal funcionamento, veremos o que vai acontecer.

15 comentários:

  1. Os excessos que Macau tão bem conhece e que estarão prometidos para breve.
    Bjs

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    1. Há que haver evolução, mas não excessos.

      Bjs

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    2. Não descanso enquanto não tiver uma casa em Lisboa ou na zona de Lisboa.
      O futuro a Deus pertence...
      Bjs

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  2. O excesso do turismo acaba por afastar os turistas de qualidade que procuram a genuinidade das terras e das gentes locais.
    Abraço e saúde

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  3. Não só é um problema da Lisboa. Há muitas cidades no mundo que sofrem desse turismo em massa.Seja que for; Lisboa fica para sempre linda.
    bjs

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    1. Olá Alfacinha!:)

      Claro que não é só Lisboa. Falo dela porque é a que me toca mais. Mas, tens razão, com eles ou sem eles, ela é sempre LINDA!

      Bjs

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  4. Como tudo, a vida é feita de mudança. O que seria (ou será) de um País, seja ele qual for, sem o turismo? Obriga a mudanças? Obriga. Devemos viver do passado? Nã0.
    .
    Saudações amigas
    Cuide-se

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    1. Olá Ryk@rdo.
      Estou de acordo, também não quero viver no passado, mas quero equilíbrio. É possível a evolução com equilíbrio.

      Saudações amigas. :)

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  5. Uma boa parte do turismo em Lisboa, é aquele a que se chama de 'pé descalço'. Podem ser suporte para alguns 'alojamentos locais', ou para o restaurante barato da esquina, mas não para manter as receitas no top.
    Esperemos para ver o que dá num futuro que se deseja próximo.
    Um abraço, Alexandra.

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  6. Imagens muito bonitas, mas agora estarão mais "pobres", os espaços!
    -
    "Sete anos, de janela aberta para o mundo"... 🥂

    Beijos e um excelente dia :)

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  7. Neste momento, estão mesmo mais pobres.

    Beijinho, Cidália. :)

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  8. Nunca aconteceu passear por Alfama, só a conheço vista do castelo...

    Compreendo a sua preocupação, porém, Alfama já não tem condições mínimas de habitabilidade, devido à falta de acessos para descargas e principalmente pela falta de luz que provoca várias doenças, como por exemplo, a tuberculose e o raquitismo... Hoje as moradias têm de obedecer a normas para iluminação adequada.
    Jeremy Irons gastou muito para iluminar o seu castelo na Irlanda...
    Um luxo por dentro... Srrsssss...

    Beijinhos, Alexandra.
    ~~~~~

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  9. Según mi evaluación después de ver una foto de la ciudad de Lisbin aquí, Lisboa solo necesita un poco de esmalte para atraer turistas. Por ejemplo, los residentes participan en espectáculos de artes tradicionales que se exhiben frente a los turistas. La economía de los ciudadanos ha aumentado, el arte local también es sostenible.

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